Lausanne, na Suíça é o lugar em que ocorreu Congresso Internacional em
1974. Líderes cristãos de 150 países compareceram, e daí surgiu o Lausanne
Committee for World Evangelization (Comitê de Lausanne para a Evangelização
Mundial). Esse congresso também estabeleceu um pacto, este que você lê abaixo.
Este pacto foi assinado por 2.300 evangélicos que se comprometeram a ir mais a
fundo no compromisso com a evangelização mundial. Desde então o pacto tem sido
uma referência para igrejas e missões.
Introdução
Nós, membros da Igreja de Jesus Cristo, procedentes de mais de 150 nações,
participantes do Congresso Internacional de Evangelização Mundial, em Lausanne,
louvamos a Deus por sua grande salvação, e regozijamo-nos com a comunhão que,
por graça dele mesmo, podemos ter com ele e uns com os outros. Estamos
profundamente tocados pelo que Deus vem fazendo em nossos dias, movidos ao
arrependimento por nossos fracassos e dasafiados pela tarefa inacabada da
evangelização. Acreditamos que o evangelho são as boas novas de Deus para todo
o mundo, e por sua graça, decidimos a obedecer ao mandamento de Cristo de
proclamá-lo a toda a humanidade e fazer discípulos de todas as nações.
Desejamos, portanto, reafirmar a nossa fé e a nossa resolução, e tornar público
o nosso pacto.
1. O Propósito de Deus
Afirmamos a nossa crença no único Deus eterno, Criador e Senhor
do Mundo, Pai, Filho e Espírito Santo, que governa todas as coisas segundo o
propósito da sua vontade. Ele tem chamado do mundo um povo para si, enviando-o
novamente ao mundo como seus servos e testemunhas, para estender o seu reino,
edificar o corpo de Cristo, e também para a glória do seu nome. Confessamos,
envergonhados, que muitas vezes negamos o nosso chamado e falhamos em nossa
missão, em razão de nos termos conformado ao mundo ou nos termos isolado
demasiadamente. Contudo, regozijamo-nos com o fato de que, mesmo transportado
em vasos de barro, o evangelho continua sendo um tesouro precioso. À tarefa de
tornar esse tesouro conhecido, no poder do Espírito Santo, desejamos
dedicar-nos novamente.
2. A Autoridade e o Poder da Bíblia
Afirmamos a inspiração divina, a veracidade e autoridade das
Escrituras tanto do Velho como do Novo Testamento, em sua totalidade, como
única Palavra de Deus escrita, sem erro em tudo o que ela afirma, e a única
regra infalível de fé e prática. Também afirmamos o poder da Palavra de Deus
para cumprir o seu propósito de salvação. A mensagem da Bíblia destina-se a
toda a humanidade, pois a revelação de Deus em Cristo e na Escritura é
imutável. Através dela o Espírito Santo fala ainda hoje. Ele ilumina as mentes
do povo de Deus em toda cultura, de modo a perceberem a sua verdade, de maneira
sempre nova, com os próprios olhos, e assim revela a toda a igreja uma porção
cada vez maior da multiforme sabedoria de Deus.
3. A Unicidade e a Universalidade de Cristo
Afirmamos que há um só Salvador e um só evangelho, embora exista
uma ampla variedade de maneiras de se realizar a obra de evangelização.
Reconhecemos que todos os homens têm algum conhecimento de Deus através da
revelação geral de Deus na natureza. Mas negamos que tal conhecimento possa
salvar, pois os homens, por sua injustiça, suprimem a verdade. Também
rejeitamos, como depreciativo de Cristo e do evangelho, todo e qualquer tipo de
sincretismo ou de diálogo cujo pressuposto seja o de que Cristo fala igualmente
através de todas as religiões e ideologias. Jesus Cristo, sendo ele próprio o
único Deus-homem, que se deu uma só vez em resgate pelos pecadores, é o único
mediador entre Deus e o homem. Não existe nenhum outro nome pelo qual importa
que sejamos salvos. Todos os homens estão perecendo por causa do pecado, mas
Deus ama todos os homens, desejando que nenhum pereça, mas que todos se
arrependam. Entretanto, os que rejeitam Cristo repudiam o gozo da salvação e
condenam-se à separação eterna de Deus. Proclamar Jesus como "o Salvador
do mundo" não é afirmar que todos os homens, automaticamente, ou ao final
de tudo, serão salvos; e muito menos que todas as religiões ofereçam salvação
em Cristo. Trata-se antes de proclamar o amor de Deus por um mundo de pecadores
e convidar todos os homens a se entregarem a ele como Salvador e Senhor no
sincero compromisso pessoal de arrependimento e fé. Jesus Cristo foi exaltado
sobre todo e qualquer nome. Anelamos pelo dia em que todo joelho se dobrará
diante dele e toda língua o confessará como Senhor.
4. A Natureza da Evangelização
Evangelizar é difundir as boas novas de que Jesus Cristo morreu
por nossos pecados e ressuscitou segundo as Escrituras, e de que, como Senhor e
Rei, ele agora oferece o perdão dos pecados e o dom libertador do Espírito a
todos os que se arrependem e crêem. A nossa presença cristã no mundo é
indispensável à evangelização, e o mesmo se dá com aquele tipo de diálogo cujo
propósito é ouvir com sensibilidade, a fim de compreender. Mas a evangelização
propriamente dita é a proclamação do Cristo bíblico e histórico como Salvador e
Senhor, com o intuito de persuadir as pessoas a vir a ele pessoalmente e,
assim, se reconciliarem com Deus. Ao fazermos o convite do evangelho, não temos
o direito de esconder o custo do discipulado. Jesus ainda convida todos os que
queiram segui-lo e negarem-se a si mesmos, tomarem a cruz e identificarem-se
com a sua nova comunidade. Os resultados da evangelização incluem a obediência
a Cristo, o ingresso em sua igreja e um serviço responsável no mundo.
5. A Responsabilidade Social Cristã
Afirmamos que Deus é o Criador e o Juiz de todos os homens.
Portanto, devemos partilhar o seu interesse pela justiça e pela conciliação em
toda a sociedade humana, e pela libertação dos homens de todo tipo de opressão.
Porque a humanidade foi feita à imagem de Deus, toda pessoa, sem distinção de
raça, religião, cor, cultura, classe social, sexo ou idade possui uma dignidade
intrínseca em razão da qual deve ser respeitada e servida, e não explorada.
Aqui também nos arrependemos de nossa negligência e de termos algumas vezes
considerado a evangelização e a atividade social mutuamente exclusivas. Embora
a reconciliação com o homem não seja reconciliação com Deus, nem a ação social
evangelização, nem a libertação política salvação, afirmamos que a
evangelização e o envolvimento sócio-político são ambos parte do nosso dever
cristão. Pois ambos são necessárias expressões de nossas doutrinas acerca de
Deus e do homem, de nosso amor por nosso próximo e de nossa obediência a Jesus
Cristo. A mensagem da salvação implica também uma mensagem de juízo sobre toda
forma de alienação, de opressão e de discriminação, e não devemos ter medo de
denunciar o mal e a injustiça onde quer que existam. Quando as pessoas recebem
Cristo, nascem de novo em seu reino e devem procurar não só evidenciar mas
também divulgar a retidão do reino em meio a um mundo injusto. A salvação que
alegamos possuir deve estar nos transformando na totalidade de nossas
responsabilidades pessoais e sociais. A fé sem obras é morta.
6. A Igreja e a Evangelização
Afirmamos que Cristo envia o seu povo redimido ao mundo assim
como o Pai o enviou, e que isso requer uma penetração de igual modo profunda e
sacrificial. Precisamos deixar os nossos guetos eclesiásticos e penetrar na
sociedade não-cristã. Na missão de serviço sacrificial da igreja a
evangelização é primordial. A evangelização mundial requer que a igreja inteira
leve o evangelho integral ao mundo todo. A igreja ocupa o ponto central do
propósito divino para com o mundo, e é o agente que ele promoveu para difundir
o evangelho. Mas uma igreja que pregue a Cruz deve, ela própria, ser marcada
pela Cruz. Ela torna-se uma pedra de tropeço para a evangelização quando trai o
evangelho ou quando lhe falta uma fé viva em Deus, um amor genuíno pelas
pessoas, ou uma honestidade escrupulosa em todas as coisas, inclusive em
promoção e finanças. A igreja é antes a comunidade do povo de Deus do que uma
instituição, e não pode ser identificada com qualquer cultura em particular,
nem com qualquer sistema social ou político, nem com ideologias humanas.
7. Cooperação na Evangelização
Afirmamos que é propósito de Deus haver na igreja uma unidade
visível de pensamento quanto à verdade. A evangelização também nos convoca à
unidade, porque o ser um só corpo reforça o nosso testemunho, assim como a
nossa desunião enfraquece o nosso evangelho de reconciliação. Reconhecemos,
entretanto, que a unidade organizacional pode tomar muitas formas e não ativa
necessariamente a evangelização. Contudo, nós, que partilhamos a mesma fé
bíblica, devemos estar intimamente unidos na comunhão uns com os outros, nas
obras e no testemunho. Confessamos que o nosso testemunho, algumas vezes, tem
sido manchado por pecaminoso individualismo e desnecessária duplicação de
esforço. Empenhamo-nos por encontrar uma unidade mais profunda na verdade, na
adoração, na santidade e na missão. Instamos para que se apresse o
desenvolvimento de uma cooperação regional e funcional para maior amplitude da
missão da igreja, para o planejamento estratégico, para o encorajamento mútuo,
e para o compartilhamento de recursos e de experiências.
8. Esforço Conjugado de Igrejas na Evangelização
Regozijamo-nos com o alvorecer de uma nova era missionária. O
papel dominante das missões ocidentais está desaparecendo rapidamente. Deus
está levantando das igrejas mais jovens um grande e novo recurso para a
evangelização mundial, demonstrando assim que a responsabilidade de evangelizar
pertence a todo o corpo de Cristo. Todas as igrejas, portando, devem perguntar
a Deus, e a si próprias, o que deveriam estar fazendo tanto para alcançar suas
próprias áreas como para enviar missionários a outras partes do mundo. Deve ser
permanente o processo de reavaliação da nossa responsabilidade e atuação
missionária. Assim, haverá um crescente esforço conjugado pelas igrejas, o que
revelará com maior clareza o caráter universal da igreja de Cristo. Também
agradecemos a Deus pela existência de instituições que laboram na tradução da
Bíblia, na educação teológica, no uso dos meios de comunicação de massa, na
literatura cristã, na evangelização, em missões, no avivamento de igrejas e em
outros campos especializados. Elas também devem empenhar-se em constante
auto-exame que as levem a uma avaliação correta de sua eficácia como parte da
missão da igreja.
9. Urgência da Tarefa Evangelística
Mais de dois bilhões e setecentos milhões de pessoas, ou seja,
mais de dois terços da humanidade, ainda estão por serem evangelizadas.
Causa-nos vergonha ver tanta gente esquecida; continua sendo uma reprimenda
para nós e para toda a igreja. Existe agora, entretanto, em muitas partes do
mundo, uma receptividade sem precedentes ao Senhor Jesus Cristo. Estamos
convencidos de que esta é a ocasião para que as igrejas e as instituições
para-eclesiásticas orem com seriedade pela salvação dos não-alcançados e se
lancem em novos esforços para realizarem a evangelização mundial. A redução de
missionários estrangeiros e de dinheiro num país evangelizado algumas vezes
talvez seja necessária para facilitar o crescimento da igreja nacional em
autonomia, e para liberar recursos para áreas ainda não evangelizadas. Deve
haver um fluxo cada vez mais livre de missionários entre os seis continentes
num espírito de abnegação e prontidão em servir. O alvo deve ser o de conseguir
por todos os meios possíveis e no menor espaço de tempo, que toda pessoa tenha
a oportunidade de ouvir, de compreender e de receber as boas novas. Não podemos
esperar atingir esse alvo sem sacrifício. Todos nós estamos chocados com a
pobreza de milhões de pessoas, e conturbados pelas injustiças que a provocam.
Aqueles dentre nós que vivem em meio à opulência aceitam como obrigação sua
desenvolver um estilo de vida simples a fim de contribuir mais generosamente
tanto para aliviar os necessitados como para a evangelização deles.
10. Evangelização e Cultura
O desenvolvimento de estratégias para a evangelização mundial
requer metodologia nova e criativa. Com a bênção de Deus, o resultado será o
surgimento de igrejas profundamente enraizadas em Cristo e estreitamente
relacionadas com a cultura local. A cultura deve sempre ser julgada e provada
pelas Escrituras. Porque o homem é criatura de Deus, parte de sua cultura é
rica em beleza e em bondade; porque ele experimentou a queda, toda a sua
cultura está manchada pelo pecado, e parte dela é demoníaca. O evangelho não
pressupõe a superioridade de uma cultura sobre a outra, mas avalia todas elas
segundo o seu próprio critério de verdade e justiça, e insiste na aceitação de
valores morais absolutos, em todas as culturas. As missões, muitas vezes têm
exportado, juntamente com o evangelho, uma cultura estranha, e as igrejas, por
vezes, têm ficado submissas aos ditames de uma determinada cultura, em vez de
às Escrituras. Os evangelistas de Cristo têm de, humildemente, procurar
esvaziar-se de tudo, exceto de sua autenticidade pessoal, a fim de se tornarem
servos dos outros, e as igrejas têm de procurar transformar e enriquecer a
cultura; tudo para a glória de Deus.
11. Educação e Liderança
Confessamos que às vezes temos nos empenhado em conseguir o
crescimento numérico da igreja em detrimento do espiritual, divorciando a
evangelização da edificação dos crentes. Também reconhecemos que algumas de
nossas missões têm sido muito remissas em treinar e incentivar líderes
nacionais a assumirem suas justas responsabilidades. Contudo, apoiamos
integralmente os princípios que regem a formação de uma igreja de fato
nacional, e ardentemente desejamos que toda a igreja tenha líderes nacionais
que manifestem um estilo cristão de liderança não em termos de domínio, mas de
serviço. Reconhecemos que há uma grande necessidade de desenvolver a educação
teológica, especialmente para líderes eclesiáticos. Em toda nação e em toda
cultura deve haver um eficiente programa de treinamento para pastores e leigos
em doutrina, em discipulado, em evangelização, em edificação e em serviço. Este
treinamento não deve depender de uma metodologia estereotipada, mas deve se
desenvolver a partir de iniciativas locais criativas, de acordo com os padrões
bíblicos.
12. Conflito Espiritual
Cremos que estamos empenhados num permanente conflito espiritual
com os principados e potestades do mal, que querem destruir a igreja e frustrar
sua tarefa de evangelização mundial. Sabemos da necessidade de nos revestirmos
da armadura de Deus e combater esta batalha com as armas espirituais da verdade
e da oração. Pois percebemos a atividade no nosso inimigo, não somente nas
falsas ideologias fora da igreja, mas também dentro dela em falsos evangelhos
que torcem as Escrituras e colocam o homem no lugar de Deus. Precisamos tanto
de vigilância como de discernimento para salva guardar o evangelho bíblico.
Reconhecemos que nós mesmos não somos imunes ao perigo de capitularmos ao
secularismo. Por exemplo, embora tendo à nossa disposição pesquisas bem
preparadas, valiosas, sobre o crescimento da igreja, tanto no sentido numérico
como espiritual, às vezes não as temos utilizado. Por outro lado, por vezes tem
acontecido que, na ânsia de conseguir resultados para o evangelho, temos
comprometido a nossa mensagem, temos manipulado os nossos ouvintes com técnicas
de pressão, e temos estado excessivamente preocupados com as estatísticas, e
até mesmo utilizando-as de forma desonesta. A igreja tem que estar no mundo; o
mundo não tem que estar na igreja.
13. Liberdade e Perseguição
É dever de toda nação, dever que foi estabelecido por Deus,
assegurar condições de paz, de justiça e de liberdade em que a igreja possa
obedecer a Deus, servir a Cristo Senhor e pregar o evangelho sem impedimentos.
Portanto, oramos pelos líderes das nações e com eles instamos para que garantam
a liberdade de pensamento e de consciência, e a liberdade de praticar e
propagar a religião, de acordo com a vontade de Deus, e com o que vem expresso
na Declaração Universal do Direitos Humanos. Também expressamos nossa profunda
preocupação com todos os que foram injustamente encarcerados, especialmente com
nossos irmãos que estão sofrendo por causa do seu testemunho do Senhor Jesus.
Prometemos orar e trabalhar pela libertação deles. Ao mesmo tempo, recusamo-nos
a ser intimidados por sua situação. Com a ajuda de Deus, nós também
procuraremos nos opor a toda injustiça e permanecer fiéis ao evangelho, seja a
que custo for. Não nos esqueçamos de que Jesus nos previniu de que a
perseguição é inevitável.
14. O Poder do Espírito Santo
Cremos no poder do Espírito Santo. O pai enviou o seu Espírito
para dar testemunho do seu Filho. Sem o testemunho dele o nosso seria em vão.
Convicção de pecado, fé em Cristo, novo nascimento cristão, é tudo obra dele.
De mais a mais, o Espírito Santo é um Espírito missionário, de maneira que a
evangelização deve surgir espontaneamente numa igreja cheia do Espírito. A
igreja que não é missionária contradiz a si mesma e debela o Espírito. A
evangelização mundial só se tornará realidade quando o Espírito renovar a
igreja na verdade, na sabedoria, na fé, na santidade, no amor e no poder.
Portanto, instamos com todos os cristãos para que orem pedindo pela visita do
soberano Espírito de Deus, a fim de que o seu fruto todo apareça em todo o seu
povo, e que todos os seus dons enriqueçam o corpo de Cristo. Só então a igreja
inteira se tornará um instrumento adequado em Suas mãos, para que toda a terra
ouça a Sua voz.
15. O Retorno de Cristo
Cremos que Jesus Cristo voltará pessoal e visivelmente, em poder
e glória, para consumar a salvação e o juízo. Esta promessa de sua vinda é um
estímulo ainda maior à evangelização, pois lembramo-nos de que ele disse que o
evangelho deve ser primeiramente pregado a todas as nações. Acreditamos que o
período que vai desde a ascensão de Cristo até o seu retorno será preenchido
com a missão do povo de Deus, que não pode parar esta obra antes do Fim. Também
nos lembramos da sua advertência de que falsos cristos e falsos profetas
apareceriam como precursores do Anticristo. Portanto, rejeitamos como sendo
apenas um sonho da vaidade humana a idéia de que o homem possa algum dia
construir uma utopia na terra. A nossa confiança cristã é a de que Deus
aperfeiçoará o seu reino, e aguardamos ansiosamente esse dia, e o novo céu e a nova
terra em que a justiça habitará e Deus reinará para sempre. Enquanto isso,
rededicamo-nos ao serviço de Cristo e dos homens em alegre submissão à sua
autoridade sobre a totalidade de nossas vidas.
CONCLUSÃO
Portanto, à luz desta nossa fé e resolução, firmamos um pacto solene com
Deus, bem como uns com os outros, de orar, planejar e trabalhar juntos pela
evangelização de todo o mundo. Instamos com outros para que se juntem a nós.
Que Deus nos ajude por sua graça e para a sua glória a sermos fiéis a este
Pacto! Amém. Aleluia!
Conteúdo do Livro:
Congresso Internacional de Evangelização mundial. Suíça- 1974, mais de 150
nações, 2.700 participantes líderes e 4.000 congressistas.
Conflito Espiritual
Cremos que estamos empenhados num permanente conflito espiritual com os
principados e potestades do mal, que querem destruir a igreja e frustrar a sua
tarefa de evangelização mundial. Sabemos da necessidade de nos revestirmos da
armadura de Deus e combater esta batalha com as armas espirituais da verdade e da
oração.
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O Congresso Internacional de Evangelização Mundial, realizado em 1974 em
Lausanne, Suíça, não foi somente um evento marcante na vida de 4.000
congressistas vindos de muitos países. Ele desencadeou um movimento de
evangelização de grupos humanos concretos, que antes não contavam com a
presença cristã significativa, como também deu impulso a uma reflexão teológica
sobre assuntos relacionados com a evangelização do mundo. Na verdade, o
movimento de Lausanne é um interessante experimento de convívio entre peritos
em estratégia missionária (os práticos) e peritos em teologia (os teóricos);
convívio, aliás, por vezes tenso, mas frutífero e criativo.
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Entre várias reinterpretações populares hodiernas de Jesus, encontram-se
Jesus o revolucionário violento, Jesus o palhaço de circo(ver godspell) E Jesus
o super-astro desiludido.
Contra essas fantasias da mente humana, devemos ser fiéis ao Jesus
autêntico, o Cristo bíblico e histórico.Para melhor compreensão da soberania de
Cristo, faça uma análise profunda no livro( carta) de Hebreus.
Todos os homens estão perecendo por causa do pecado, mas Deus ama todos os homens,
desejando que nenhum pereça, mas que todos se arrependam. Entretanto, os que
rejeitam Cristo repudiam o gozo da Salvação e condenam-se à separação eterna de
Deus.
Particularmente, não podemos falar acerca de missão ou evangelização sem
primeiro falarmos acerca de Deus. Pois missão e evangelização não são novidades
do homem moderno, mas parte do eterno propósito de Deus.
Jesus chamou o diabo de "mentiroso e pai da mentira" ( Jo 8:44).
Ele odeia a verdade e está constantemente procurando induzir o homem ao erro.
O diabo usa armas tanto morais como intelectuais. Se ele não consegue
induzir a igreja em erros, tenta corrompê-la com pecado e mundanismo. A Igreja
tem que está no mundo; e não o mundo estar na Igreja ( 2 Co 4:2; 17:15).
O Senhor está conosco, Mt 28:19-20; At 1:8-11.
Falsos Cristos e falsos profetas apareceriam como precursores do Anticristo
( Mc 13:21-23; I Jo 2:18; 4:1-3).
" O Evangelho que pregamos precisa ser rico de conteúdo." E esse
conteúdo precisa ser bíblico.